O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, lamentou a tragédia em um tradicional festival religioso, na noite desta quinta-feira (29), que deixou pelo menos 45 mortos e outras 150 pessoas feridas. O evento aconteceu no Monte Meron, ao Norte do país.
De acordo com o premier, que esteve no local das mortes, “a catástrofe do Monte Meron é uma das mais graves a atingir o Estado de Israel”. No Twitter, Netanyahu disse que determinou “uma investigação completa, séria e profunda para garantir que tal desastre não ocorra novamente”.
O primeiro-ministro decretou luto nacional no domingo (2).
A polícia informou ao jornal israelense Haaretz que iniciou uma investigação sobre o incidente, em que ao menos 150 pessoas ficaram feridas. As circunstâncias exatas da tragédia ainda não foram determinadas.
Equipes de resgate afirmam que o tumulto aconteceu porque uma arquibancada desabou, causando uma grande correria. Com isso, pessoas foram pisoteadas e asfixiadas, segundo peregrinos.
Algumas testemunhas disseram ao jornal israelense Haaretz que policiais acabaram aumentando o problema ao não permitir que as pessoas se dispersassem logo após o início do tumulto, o que a corporação nega.
– A polícia chegou (…) e decidiu fechar a rampa de saída de uma das fogueiras, que estava lotada. Chegaram mais pessoas, cada vez mais (…) A polícia não permitia a saída e começaram a se apertar uns contra os outros, e depois a se esmagar. A polícia não reabriu (a barreira) até que se rompeu e toda a multidão explodiu para os lados. Dezenas de pessoas morreram esmagadas, uma catástrofe – relatou à agência AFP Shmuel, de 18 anos, que testemunhou o ocorrido.