A médica Raissa Soares ficou conhecida após pedir que o presidente Jair Bolsonaro enviasse hidroxicloroquina
para ela tratar pacientes com Covid-19, em Porto Seguro, na Bahia.
Ao participar da live do Pleno.News, nesta quinta-feira (10), ela falou sobre o novo coronavírus, detalhando sintomas, profilaxia, armas de enfrentamento à pandemia, vacinação e muito mais.
Dra. Raissa falou sobre sua iniciativa de usar as redes sociais para levar esclarecimento para as pessoas.
– A intenção era: do que a gente já sabe, vamos fazer as pessoas compreenderem a doença para tirar o medo. Porque se eu consigo entender com quem eu estou tratando, vou impedir a doença, a contaminação, vou tratar precoce. Num primeiro momento, era uma tentativa de ajudar aquelas pessoas [de Porto Seguro] e, de repente, em poucos meses, eu estava com 20 mil seguidores. Hoje, eu tenho 80 mil seguidores. (…) Como é uma doença nova, a gente continua aprendendo com ela – disse.
Ela também respondeu a várias perguntas e esclareceu dúvidas a respeito do tratamento precoce para diferentes casos.
– Eu não posso esperar teste. Eu tenho que tratar sintomas. O vírus entra pela boca, nariz e olho. (…) Quanto mais rápido, eu corto os sintomas. (…) Gestantes devem tratar precoce para evitar a doença e evitar que o vírus atinja o feto. (…) Portadores de doença pulmonar devem ficar atentos: começou a gripar, começa a fazer o protocolo precoce.
A médica defendeu ainda o uso de remédios como hidroxicloroquina, ivermectina, vitaminas C, D e Zinco, entre outros, em um ‘combo’ receitado a pacientes infectados pela Covid-19.
– Temos vários protocolos. O vírus é complexo e precisa ser impedido em todas as suas fases.
SEQUELAS A respeito das sequelas, Dra. Raissa falou sobre a Síndrome Pós-Covid e problemas de saúde que várias pessoas têm sofrido. Segundo ela, há casos de pessoas que desenvolveram epilepsia, alterações hormonais, entre outros. Ela afirmou que é importante continuar um tratamento médico, com suplementação vitamínica, além de atividades físicas e fisioterapia pulmonar.
Algumas pessoas também relataram perda de memória após a Covid-19. Sobre isso, a médica falou que são perdas reversíveis.
– Até agora, temos percebido que são perdas reversíveis. Algumas pessoas estão com dificuldades, mas todas as queixas são temporárias.
Terapias alternativas antioxidantes e dieta com pouco glúten e com pouca lactose também foram defendidos pela profissional.
VACINA Dra. Raissa expôs suas preocupações a respeito de imunizantes feitos em um tempo tão curto.
– Nessa busca frenética para tentar coibir a pandemia, o grupo que defende a vacina é contra a profilaxia. O grupo que não defende o tratamento precoce, encabeça a busca frenética da vacina. (…) Essa luta da vacina é algo que se tornou um viés político, de pessoas que são contra o presidente. (…) As pessoas estão desafiando a ciência e se dispondo a ser cobaia da vacina. Eu estou ‘doida’ para a vacina chegar, mas quero com testes confirmados. O que será que a vacina vai gerar naquele corpo que já teve a Covid? São perguntas que a gente não tem resposta. (…) Somos a favor da vacina, mas no momento certo, com testes; não por pressão política, não por pressão de governo. A gente tem que pensar como grupo, protegendo a população. Vacina, nesse momento, é stand by e deixe que os estudiosos tenham tempo sem fundir as fases da vacina – avaliou.