O engenheiro Leniel Borel Medeiros, pai do menino Henry Borel, de 4 anos, revelou que o padrasto do garoto, o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, aconselhou-o a “seguir a vida” e “fazer outro filho”, após a morte da criança.
Henry morreu misteriosamente no dia 8 de março, enquanto estava sob os cuidados da mãe, Monique Medeiros, e de Jairinho. A informação foi revelada à revista Veja.
De acordo com Leniel, Jairinho é uma pessoa “muito fria” e não aparentava remorso no dia em que Henry morreu.
– Ele é muito frio. Assim que foi decretado o óbito do meu filho, Dr. Jairinho chegou perto de mim e, na frente de uma pessoa da igreja que frequento e de uma amiga minha, disse: “Vamos virar essa página. Vida que segue. Faz outro filho” – relatou.
Leniel também afirmou que tem certeza da culpa do vereador sobre a morte do filho.
– Não tenho dúvidas de que Dr. Jairinho é culpado. Naquela noite no hospital, ele ficava junto aos médicos que tentaram salvar o Henry o tempo todo. A princípio, eu achava que era porque também era médico, mas agora percebo que era para acobertar o que realmente aconteceu – declarou.
O engenheiro disse ainda que o filho “tinha horror ao ‘tio’ Jairinho” e que acredita que a cena do suposto crime foi forjada por Monique e o vereador.
– Tenho certeza de que não é o que estão dizendo. Como uma criança saudável teria tantas lesões graves só de cair da cama? […] Suspeito de que aquela cena do quarto do casal, onde teria sido achado caído, foi armada. Meu filho tinha horror e não ficaria na cama dele. Ele dormia no seu quarto, onde tinha uma caminha que acabei de comprar e foi entregue lá. Deixei o meu filho perfeito naquela noite e, horas depois, ele estava morto, inchado, num hospital. E ainda queriam que eu achasse isso completamente normal – declarou Leniel.